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Olha, preciso começar essa resenha dizendo que esse livro é bem diferente do que costumo ler, e não pelo tema em si, mas pela linguagem usada e o jeito da autora se expressar. Vocês devem estar confusos agora não é?!! Mas vou explicar...
Primeiro deixa eu contar como é a história.
Helen é mãe de uma pré-adolescente, é divorcida e se sente muito bem com isso. Depois do divórcio, ela decidiu voltar a cidade onde nasceu e abriu uma pequena livraria (meu sonho - a livraria, claro, tenho que confessar rsr).
Um dia, ela chega à livraria e encontra no meio das correspondências uma carta de amor para alguém com codinome de Goat - diga-se de passagem, essa carta é bem doidinha, principalmente quando o tal Ram, o autor da carta, fala que jogou o livro pela janela. Por favor, isso é um crime!!! Pelo menos eu considero assim... Como alguém tem coragem de fazer isso?!!
Voltando a carta, ela faz Helen ficar divagando durante todo o livro sobre quem escreveu, porque escreveu, pra quem foi e por aí vai. Ela tem várias teorias e cada uma mais absurda que a outra, começa a ver sinais onde não existe e poderia até ter estragado uma amizade, e duvida de todo mundo que passa na frente dela. Praticamente todo dia ela relê a carta e começa a divagar, a sonhar.
No meio de todas essa história há alguns personagens que trabalham com ela - cada um mais pirado e confuso que o outro, imaginem por exemplo, uma universitária que raspou a cabeça para aproveitar o verão! - a mãe a avó de Lauren - que são no minimo engraçadas, de um jeito diferente - e uma bibliotecária, que adora muito uma boa bebida.
Helen é uma personagem que, às vezes, me deixava bem confusa. Num minuto ela estava toda simpática e falante, no seguinte ela era ignorante, mal humorada e mais, e com a mesma pessoa. Essa mudança ocorria dentro de cada parágrafo, cada capítulo.
Ela também adora divagar sobre as pessoas, as situações, os livros...e ficava pensando e elaborando teorias que nem sempre eram totalmente compreensíveis.
A questão é que o livro não me empolgou e gosto da sensação de estar ávida pelo final da história, de ficar até de madrugada lendo, mas...
Os melhores momentos do livro foram os sobre o envolvimento de Helen com Johnny e alguns da mãe dela, que era uma pessoa sem noção e bem divertida rsr. Outro ponto interessante foi a descoberta da identidade do autor da carta no final do livro, ou melhor, o melhor foi o motivo da carta.
Autor: Cathleen Schine
Editora: Objetiva
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