O principal assunto do livro é contemplado logo na frase inicial, quando a autora menciona que um homem solteiro e possuidor de grande fortuna deve ser o desejo de uma esposa. Com esta citação, Jane Austen faz três referências importantes: a autora declara que o foco da trama será os relacionamentos e os casamentos, dá um tom de humor á obra ao falar de maneira inteligente acerca de um tema comum, e prepara o leitor para uma caçada de um marido em busca da esposa ideal e de uma mulher perseguindo pretendentes.
O romance retrata a relação entre Elizabeth Bennet (Lizzy) e Fitzwilliam Darcy na Inglaterra rural do século XVIII. Lizzy possui outras quatro irmãs, nenhuma delas casadas, o que a Sra. Bennet, mãe de Lizzy, considera um absurdo.
Quando o Sr. Bingley, jovem bem sucedido, aluga uma mansão próxima da casa dos Bennet, a Sra. Bennet vê nele um possível marido para uma de suas filhas. Enquanto o Sr. Bingley é visto com bons olhos por todos, o Sr. Darcy, por seu jeito frio, é mal falado. Lizzy, em particular, desgosta imensamente dele, por ele ter ferido seu orgulho na primeira vez em que se encontram. A recíproca não é verdadeira. Mesmo com uma má primeira impressão, Darcy realmente se encanta por Lizzy, sem que ela saiba do fato. A partir daí o livro mostra a evolução do relacionamento entre eles e os que os rodeiam, mostrando também, desse modo, a sociedade do final do século XVIII.
Considerado a obra prima de Jane Austen, ORGULHO E PRECONCEITO ganhou diversas versões para o cinema e televisão, a mais recente em 2005, com interpretações de Keira Knightley e Matthew Macfadyen nos papéis principais. (americanas.com)
Eu sou suspeita para falar desse livro porque sou fã de Jane Austen e apaixonada pela personagem Mr. Darcy. Apesar da história ter sido escrita no final do século XVIII, a narrativa é viciante. É sério, comecei a ler o livro e fui dormir às 4:30 da manhã porque precisava saber qual era o final da história, não dava para esperar.
Adoro a Lizzy, uma mulher forte, decidida, vibrante, cheia de opinião e ao mesmo romântica e delicada. Acho até que poderia dizer que ela é uma típica mulher do século XXI, mas que vive dois séculos antes e, como as mulheres da sua época, sonha com uma família e um lar. Filha de uma mãe "maluca" e fútil (que só quer saber de casar as filhas e se preocupar com a vida alheia, além de fazer drama por qualquer coisinha), de um pai que prefere não se preocupar com nada (acho que já desistiu, com a mulher que tem) e com uma irmã que só pensa em estudar ( e o pior, não sabe nem tocar piano bem de verdade) e outras duas mais fúteis que a mãe (que só pensam em homens, roupas, homens, festas, homens....), Lizzy só encontra companhia na irmã mais velha: Jane (considerada a mulher mais bela da cidade, mas extremamente tímida - se comparada a Lizzy então).
Mr. Darcy é um homem (de verdade, não um garoto), que começa como um arrogante e orgulhoso, mas que por amor se transforma em um romântico e apaixonante homem. No início a relação entre eles solta farpa, mas durante a história muita coisa muda. Você se pega torcendo no final do livro para que os dois fiquem juntos, e se arrepia com algumas falas entre eles. Darcy é amigo de Mr. Bingley, que se apaixona por Jane, mas que vê seu romance interrompido devido intrigas de sua irmã e de seu amigo Darcy.
Existem outros personagens marcantes na trama: Mr. Wickham (um "soldado"), Lady Catherine de Bourgh (a tia insuportável de Darcy), William Collins (primo esquisito, interesseiro de Lizzy e um completo puxa saco de Lady Catherine de Bourgh)
Sem dúvida Orgulho e preconceito é a obra prima de Jane Austen. Leiam, eu recomendo.
Autora: Jane Austen
Editora: Abril