quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Quinta de cinema # 2

Eu tinha pensado em por outro filme na Quinta de cinema dessa semana. Contudo um tópico que li no skoob há 2 dias me chamou bastante a atenção e acabei mudando de idéia quanto ao filme escolhido. Lá era perguntado qual adaptação de livro para o cinema tinha ficado mais incoerente.

Bem, o filme que escolhi é antigo, mas na opinião é o que mais diverge com relação a seu livro de base. O diário da Princesa, filme de estréia da atriz Anne Hathaway, simplesmente não tem nada a ver com a série de livros de Meg Cabot, bem tirando o nome dos personagens rsrsr.

Sinopse:

Mia (Anne Hathaway) é uma garota de 15 anos que vive com sua mãe (Caroline Goodall) em Manhattan e repentinamente descobre que seu pai é na verdade o Príncipe de Genovia, um pequeno país europeu. Ela recebe então a visita de sua avó recém-descoberta (Julie Andrews), que passa a lhe dar aulas de etiqueta, ensinando-a como se deve portar uma princesa. Mas quando se aproxima a data de seu aniversário ela precisa definir que caminho pretende tomar em sua vida: tornar-se uma princesa e se mudar para Genovia ou permanecer em Manhattan morando com sua mãe.


Bom, o filme conta a história de Mia Thermopolis, uma adolescente que vive em Manhatan com a mãe e um gato. Certo dia sua vida muda, pois ela descobre ser uma princesa de um pequeno país europeu.

Contudo as semelhanças param por aí. Primeiro precisamos lembrar que a personagem de Cabot é bem mais jovem que a do filme (nada contra a Anne). Não, e pára...da onde surgiu aquela avó bacana do filme? Porque até onde me lembro Clarisse era no mínimo arrogante, antipática e cheia de vontades.

E mais, quem é aquele Michael do filme?? Eu não conheço, porque o Michael de Cabot não era nojento que nem esse. Sério o que foi aquela cena com um monte de M&Ms no teclado? Quem se apaixonaria por aquilo?? Sem contar um fato importante que ele tem vida no livro e não é um tipinho totalmente sem sal, interpretado por Robert Schwartzman.

Mas acredito que a diferença mais gritante da história foi sem dúvida o fato de o pai de Mia no filme estar morto...Como assim?? Eu li dez livros da série e o cara estava bem vivinho. Foi o que, corte de despesas? Não tinham como pagar mais um ator? Péssimo!!!

E as diferenças não param por aí, mas se eu for escrever aqui todas que encontrei por alto não termino esse post hoje. A sensação que tive foi que usaram três livros para cada filme, pelo menos. E nem vamos comentar o que foi o segundo filme! Não vi nada mesmo da história de Meg cabot. Só pra vocês terem uma idéia, li uma vez que a própria Anne Hathaway não reconhecia sua personagem...não preciso falar mais nada né :/